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O Castelo dos Mouros é um castelo em ruínas compreendido entre as florestas exuberantes da Serra de Sintra e é uma atração turística popular da terra. O Castelo dos Mouros foi construído durante o séc.IX pelos Mouros norte africanos de modo a guardar a cidade de Sintra, mas foi abandonado depois da conquista cristã em Portugal.
O castelo foi restaurado no séc. XIX pelo Rei Fernando II, que o transformou numas ruínas românticas e numa das principais caraterísticas dos jardins do Palácio da Pena. O castelo mantém o charme de uma ruína antiga, com uma floresta densa em torno das muralhas antigas que oferecem vistas espetaculares sobre a região de Sintra. O Castelo dos Mouros é uma atração altamente recomendável em Sintra e é bastante diferente dos outros palácios da cidade, ou das casas senhoriais que apresenta.
O Castelo dos Mouros está aberto entre as 9:30-20:00 (época verão) 10:00-18:00 (época inverno) e a sua última hora de admissão é uma hora antes do seu fecho. O castelo está aberto 7 dias por semana e isto incluí Segundas-Feiras, quando muitos monumentos estão fechados em Lisboa.
A entrada custa cerca de 12€/€10 (adulto / criança) e uma típica visita dura entre 1 a 1hora e meia. O castelo fica a 3.5km a sul de Sintra mas o caminho inclui subidas íngremes pela Serra de Sintra. O meio de transporte mais recomendável para viajar é o autocarro turístico 434, que liga a estação de comboios, o centro da cidade, o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena. A entrada no Palácio da Pena é a menos de 200m da entrada do Castelo dos Mouros e pode ser alcançada a caminhar.
As origens do castelo datam do séc.VIII e da invasão a Portugal pelos Mouros Muçulmanos do Norte de África. O Castelo dos Mouros foi construído pois fornecia um ponto vantajoso sobre o Rio Tejo e oferecia proteção para a cidade de Sintra. Crónicas árabes caraterizaram a região de Sintra como muito rica em campos de cultivo e o Castelo dos Mouros foi um dos castelos mais importantes nesta região, ainda mais que o castelo de Lisboa.
Uma cruzada Cristã inicial, liderada pelo Rei Afonso VI de Castela, conseguiu capturar o castelo em 1093 mas o pequeno exército foi expulso no anos seguinte. O castelo prosperou entre a primeira e a segunda cruzada Cristã, tendo as muralhas do Castelo dos Mouros sido melhoradas, mas tal não chegou para deter a segunda cruzada bem mais forte em 1147. Este exército de cruzados era composta por alguns bêbados e ladrões, que depois de libertar Lisboa dos Mouros, saquearam a capital. Os primeiros Reis portugueses fortaleceram o Castelo dos Mouros e as suas defesas, mas a corte real favoreceu Lisboa.
A importância do Castelo dos Mouros, em Sintra, reduziu ao longo dos séculos até que no séc.XV os seus únicos habitantes eram colonos Judeus. Quando os Judeus foram expulsos de Portugal a meio do séc.XV o castelo ficou completamente abandonado. Em 1636 um relâmpago causou um fogo massivo que destruiu a torre central, enquanto que em 1755 um devastador tremor de terra desmoronou as paredes e muralhas.
O castelo era tão insignificante naquela era que nem foram considerados planos para o reconstruir depois do tremor. O Castelo dos Mouros estava destinado a ser esquecido até que o Rei Fernando II decidiu transformar toda a região de Sintra. Fernando II foi um rei obcecado por arte, drama e boa vida – era um apaixonado pela Idade Média e ordenou a reconstrução do castelo.